Meu fado, meu futuro,
minha predestinação.
Temo que seja duro,
cruel talvez, frustração.
Receio meu amanhã, temor constante
para o qual não encontro qualquer final.
O tempo é minha bússola errante,
meu cão-guia, minha previsão astral.
Admito que seja complicado,
Desesperante até, esta ignorância.
Contudo, está meu coração dispensado
de tanto saber, de tão vasta ganância.
De entre imensos conhecimentos,
gerais, específicos, enfim!,
inundo-me eu de contentos,
de felicidade, paixão sem fim.
Não sei nada, mas sei tudo,
se é que me faço entender.
Pois do nada que sei, está mudo
o meu coração de tão precioso saber.
Não importa que tente minha vida
ser cruel, nua, suja e gasta!
Não importa, nunca estarei perdida,
seja meu fado triste, minha vivência nefasta.
Ter-te-ei sempre a ti, meu pilar,
e essa é uma certeza universal.
Pois que maldade consegue superar
a força de um amor incondicional?
segunda-feira, 21 de julho de 2008
domingo, 20 de julho de 2008
As estrelas brilham esta noite?
Pergunto ao meu coração
A cada dia que passa,
A cada noite que se arrasta,
Como vai ele de disposição.
Não sei já o que fazer
desta vida algo inconstante.
Quando me encontro assim,
neste permanente sofrer,
neste grave amanhecer
e perigoso anoitecer...
“As estrelas brilham esta noite,
ou terão caído na perdição,
perdido a luz hipnotizante?”,
pergunto ao meu coração.
Não costuma responder
à minha pergunta diária.
Não que seja importante,
é só para ouvir a minha voz.
Pois sei perfeitamente
como está ele de maré
a cada minuto que seja.
E sei-o de cor,
sinto-o, pressinto-o, prevejo-o
a cada dia que passa.
De dia faz por se sentir feliz,
ao escurecer, vão-se as suas forças.
Parece que a luz o faz viver,
a lua vem para o fazer sofrer,
e esta é regra sem excepção.
Tanto preso como livre,
tanto batendo por alguém
como sofrendo por ninguém,
cede sempre o meu coração
a cada noite que se arrasta.
Por agora está preso a outro,
mas esse outro não o sente.
Por isso, quer seja dia, tarde ou noite,
quer chova ou brilhe o Sol,
está o meu coração desesperado,
triste e alarmado,
sozinho e descontente,
sem amor, sem paixão.
E, então, sei eu, como sempre,
como vai ele de disposição.
A cada dia que passa,
A cada noite que se arrasta,
Como vai ele de disposição.
Não sei já o que fazer
desta vida algo inconstante.
Quando me encontro assim,
neste permanente sofrer,
neste grave amanhecer
e perigoso anoitecer...
“As estrelas brilham esta noite,
ou terão caído na perdição,
perdido a luz hipnotizante?”,
pergunto ao meu coração.
Não costuma responder
à minha pergunta diária.
Não que seja importante,
é só para ouvir a minha voz.
Pois sei perfeitamente
como está ele de maré
a cada minuto que seja.
E sei-o de cor,
sinto-o, pressinto-o, prevejo-o
a cada dia que passa.
De dia faz por se sentir feliz,
ao escurecer, vão-se as suas forças.
Parece que a luz o faz viver,
a lua vem para o fazer sofrer,
e esta é regra sem excepção.
Tanto preso como livre,
tanto batendo por alguém
como sofrendo por ninguém,
cede sempre o meu coração
a cada noite que se arrasta.
Por agora está preso a outro,
mas esse outro não o sente.
Por isso, quer seja dia, tarde ou noite,
quer chova ou brilhe o Sol,
está o meu coração desesperado,
triste e alarmado,
sozinho e descontente,
sem amor, sem paixão.
E, então, sei eu, como sempre,
como vai ele de disposição.
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