domingo, 14 de junho de 2009

Wonder

The moon we see in the sky
is much more than meets the eye.

Don’t you agree? She’s there,
always beautiful, always standing,
never falling, never bending,
she’s there, and she’s strong.

She didn’t tell me, I simply know
just by watching her grow.
And after the dying comes the reborn:
she never gives up, though she’s torn.

Sometimes she smiles – I get so happy!
I smile with her, I sleep tight.
Sometimes she’s serious – oh, well…
Her wonder shows and that’s my light.

I love to watch her as the time goes by,
even if after the clouds there’s a thunder.
My moon still hangs there in the sky
with no smile – just wonder…

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Não sou poeta como os que são.
Não sei fingir completamente,
deixando ler o meu coração
os que não sentem o que ele sente.

Não sou poeta como os que são.
Não sei analisar a minha dor,
nem transformá-la em letra de canção,
nem passá-la para o espaço exterior...

Não sou poeta – por agora, não...
pois é tal a tristeza que me consome,
que as palavras saem num turbilhão
de letras soltas e algo disforme.

Só sou poeta quando finjo que sofro.
Ah! – como sei ser lírica e divagar!
Como consigo exprimir-me num sopro,
quase sem ter de parar para pensar!

Pois, não sou poeta – neste momento, não,
porque é tal o sufoco dentro do meu ser,
que, enquanto me deixa na escuridão,
apaga a poesia e não me deixa escrever...